sábado, 20 de novembro de 2010

O Buda da Compaixão!!!



                                                     O Novo Buda  

O 14º Dalai Lama nasceu no dia 6 de julho de 1935, na pequena aldeia de Taktser, no Tibet, recebendo o nome de Lhamo Dhondrub. Com 2 anos de idade foi reconhecido como a reencarnação do 13º Dalai Lama e a encarnação de Avalokitesvara, o Buda da Compaixão.

Quando o 13º Dalai Lama morreu, em 1933, seu corpo foi embalsamado e colocado no Palácio Potala, em Lhasa, olhando para o sul. Quando os monges foram rezar diante do corpo, ficaram surpresos ao perceber que a cabeça do Dalai Lama havia se movido sozinha e estava voltada para o nordeste. Um ano e meio depois, o então regente do Tibete liderou um grupo de monges numa viagem ao sul de Lhasa, até um lago sagrado conhecido por favorecer visões às pessoas. Os monges passaram vários dias jejuando e observando o lago, até que a tal visão surgiu. Tratava-se de um templo de três andares, com teto de ouro, tendo ao leste uma casa simples de camponeses com um beiral azul. As visões apontavam a direção nordeste, para onde partiram grupos de lamas e mestres, viajando durante meses, até que encontraram a casa exatamente como vislumbrada no lago.
A história do primeiro contato com o novo Dalai Lama é fantástica. Quem se aproximou da humilde residência foi o lama mais importante do grupo e amigo íntimo do 13º Dalai Lama. Ele estava vestido como mendigo e trazia ao pescoço, por baixo das vestes, o terço do Dalai Lama. Foi recebido à porta por uma mulher segurando uma criança e pediu comida. A criança, então, segurou a roupa do homem santo e perguntou, “Se lembra de mim?”. Em seguida, estendeu as mãos para o pescoço dele e puxou seu terço, dizendo, "Isto é meu. Por que está usando?" Emocionado, o lama abraçou a criança em que a mãe entendesse o que estava acontecendo.
 Algumas semanas depois, os lamas retornaram à casa e colocaram uma série de objetos diante da criança, alguns pertencentes ao 13º Kundum e outras réplicas mais bem trabalhadas. Sem hesitar, a criança pegou exatamente os objetos do Dalai Lama, e todos tiveram a certeza de que o a grande alma havia renascido.
A tradição do budismo tibetano é importante nesse aspecto, mas hoje o Dalai Lama não dá muita importância às questões envolvendo vidas passadas. "Em poucas ocasiões", ele diz, "em sonhos, eu me lembro de minhas vidas anteriores, mas isso não é mistério. Eu me pergunto se vale a pena falar a respeito. Não sei. O passado já passou."

Comentem!!!

2 comentários:

  1. A figura do Dalai Lama dá uma idéia de paz, tranquilidade e sabedoria.

    Bela postagem!

    Um abração...

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  2. Olá,
    Gosto imenso de ler tudo relacionado ao Dalai Lama "O passado já passou." É pura sabedoria .
    Eninha

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